Simplesmente amar!

Bom dia seres de muitas dimensões!

Este final de semana pude estar na presença de uma iluminada. E o mais interessante era o quão pessoa normal ela era. Talvez por ser católica atualmente, ela não use este termo, e sequer se importe com isso. Foi discípula de Osho, mas não devota, ou seja, praticou e praticou até conseguir ela o que deveria alcançar, ao invés de ficar cultuando o guru.
Ela é membro da pastoral da saúde e estuda tudo o que pode para levar saúde aos locais mais carentes do estado. Ela tem mais de 60 anos. E foi uma mistica quando mal se falava nisso. Primeira geração da Cidade Baixa e Bom Fim de Porto Alegre, alternativa.

Sabem o que mais me chamou a atenção? Além de sua praticidade, sua simplicidade e fala sem o cliche "celestial" (convenhamos que irrita quem tem raciocínio lógico), foi o que ela intitulou de "libertária", foi assim que definiu o que era visivelmente um estado iluminado. Disse, eu sou uma libertaria. O que é a iluminação do que o desapego e a libertação de todos os egos. E algo ainda mais precioso, uma lição maravilhosa veio com ela. - Eu amo, falou com veemência. Ela não é hetero, não é gay e não é bi e devido a linda miscigenação do Rio Grande do Sul, também não é de raça nenhuma. Não entende muito os monges, pois ama sua familia e mesmo não morando com eles gosta de ter a liberdade de vê-los ou ir e vir e amar, coisa que um monge não tem tanto assim.
Tenho visto dois fenômenos tristes de pessoas que deveriam ouví-la. Homossexuais do estilo "isso é chique" tristes por serem éteros, mas deusolivre a sociedade saber disso, por não ser algo lindo e fashion e tal, e enrrustidos (as) levando casamentos ruins e até depravados por que não admitem nem para si mesmos que gostam do mesmo sexo. Negros com ódio de brancos, chineses que acham que tudo que não é chinês não presta, miscigenados que não se relacionam esta ou outra raça mesmo morrendo de amores pela pessoa. Sabe, estou falando de amor. Já havia aprendido com um Grande Mestre de Balneário Camboriú que amar antes de tudo é ser livre para amar quem quiser. Ele vive isso.
E não estou falando da bagunça sexual desde Woodstock, que hoje resulta em adolescentes com uma mínima capacidade de sentir com os sentimentos amortecidos por drogas ou porque não aprenderam a se relacionar. Isso é doente. Estou falando da liberdade de se amar, quando o sentimento surge (e ele não surge do nada, apenas para quem tem o chakra do coração saudável e funcionante), sem ficar preso a conceitos e preconceitos que esta longe de ser exclusividade de héteros brancos. E antes que se fale em confundir amizade com amor, fraterno com direto, estou falando do amor em toda sua plenitude que fica castrado porque sou mais velho mais novo, de raça tal ou de outra, porque sou gay, ou hétero, porque sou pobre ou rico, porque, porque, porque.
Poxaaaaaaaaa!!!!! Paremos com este porque e travas que só geram sofrimento, mas um enorme sofrimento e o desejo, o quero, porque quero infelizmente, tem estado acima do sentimento em si, que é da alma e é precioso. Este deve ser respeitado. Como diria Mauro Kwitko: "Não jogue sua encarnação foraaaa"! Ame e se deixe amar. Sinta e não drogue mais seus sentimentos. O que os outros vão dizer...é problema deles. Não seu. Vc sendo feliz, esta felicidade transborda e a intolerância, ela acaba como acabou a neurose europeia de que a Terra era quadrada quando se provou que era redonda. Demora, mas verdades são absolutas sobre os conceitos. O que é redondo é redondo e o que é quadrado é quadrado e o amor é o amor e fim. Sedar somente na dor extrema para curar com os devidos remédios, sedar para fingir que não existe é como tomar anestesia para câncer sem tratar o câncer, te mata igual.
Esta libertaria, esta iluminada que tive o prazer de ficar ouvindo e observando este domingo, transcendeu de tal sorte tudo isso que até desconectou do que é diferente disso, achando estranho e desconexo quem ainda se prende. Não julgando, só estranhando, já que em sua simplicidade e liberdade ela atingiu a leveza da felicidade.
Amor. Não vem através de nenhum dos 5 sentidos. Ele surge quando nosso coração sorri. Ou seja, nosso chakra do peito abre-se todo e definitivamente sentimos isso, com a pessoa perto, com a pessoa longe, pouco importa, sentimos até e fundamentalmente por nós mesmos que transborda para o mundo e troca com os seres. Poderia citar agora a Bíblia quando deus falou a Elias, Cristo, Lao Tsé, Confúcio, Buda, mas prefiro citar esta libertária aqui de POA que definiu o que estes grandes mestres falaram de diversas maneiras: EU AMO!



Dedico este texto a Mari, uma iluminada libertária!

TEXTO DE CURA 1 - QUANDO O AMOR VIRA BANALIDADE, QUANDO A DOR SE ESCONDE



Ambos homens e mulheres após um trauma como separação ou traição dos pais, dos conjunges, de amigos ou de outros afetos, podemos banalizar o amor fechando nosso chakra do coração. Neste momento paramos de sentir, até mesmo porque sentir seria doloroso demais. Criamos couraças emocionais.

O mais comum nos homens é se esconderem atrás da ilusão social da superficialidade, entrando num estado de amortecimento onde as pessoas são utilitários temporários, embora sua carência também possa se traduzir na forma mais comum entre as mulheres, que é a da necessidade desenfreada de parceria com um grande exagero, levando a relações destrutivas e infelizes, que diga-se podem durar anos ou até uma vida toda. Estas também podem se fechar e migrar para as relações superficiais.

Tudo oculta uma dor. Uma dor de sentimento, uma dor do espírito e que sim pode ser levada de uma vida para outra. O enfretamento consciente desta dor, o sentir, chorar até que ela se esgote e a busca por tratamento traz a cicatrização, a cura e também a abertura, o sentimento amor. Primeiro por nós mesmos e depois pelo mundo. Um chakra cardíaco saudável e ressonante gera saúde física, liberando enzimas fundamentais até para o sistema imunológico, regula aura e demais chakras, trata emoções e muda nossa visão da vida.

Olhe para si. Pense agora em suas relações e como esta se sentindo. Será que não está escondendo algo de si mesmo? Se começar com desculpas mentais e justificativas, medite mais a respeito. E depois proponho buscar a sua dor. Sua dor de amor. Pode estar na sua infância, pode estar em vida passada, busque. Quando encontrar abrace ela até sentir alívio. Chore, tome florais, se trate, mas não deixe que ela fuja da sua consciência até evaporar.

A sensação da cura é uma percepção de profunda completitude e paz. Começamos a ver que podemos antes de tudo conviver muito conosco mesmos e nos amamos. Depois disso como ginástica busque esta sensação diariamente  e deixe o amor tomar conta da sua vida. Não procure ninguém até se acostumar. E depois deixe que a vida lhe traga alguém. Observe e se guie pelo que sente juntamente com o filtro se amar.

Se amar não é se envaidecer ou ter um ego enorme. Se amar é ter tanto carinho por si que se o que se apresenta não da conexão, não parece bom, então não aceitamos, pois não há a necessidade. E também corremos menos riscos de gerar carma e magoar pessoas. Também um coração vivo, operante, um chakra saudável fala com você através de sensações e ouví-lo com total honestidade e ter o melhor guia de todos.

Ame     -se! Ame      o mundo! Seja      amado!

Yasoha 2015.

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